O SENTIDO PRIMEIRO E ÚLTIMO DA VIDA
Muitas e contraditórias
são as necessidades do homem. Infeliz é aquele que corre da cozinha à sala de
visitas sem saber como sair da confusão.
Quem não aprende a arte de amar jamais saberá quem ele é!
- E o que é pior: jamais saberá o que fazer com a vida que traz em si!
- É amando que descobrimos a nossa verdadeira
natureza!
- É amando que descobrimos a distância que no campo evolutivo nos separa do nosso primo mais próximo que é o chimpanzé bonobo!
- Confrontado com uma galáxia, o ser humano sentir-se-á esmagado por ela!
- Confrontado com a fugacidade do tempo de vida com que pode contar, sente-se ludibriado e traído, pois em seu íntimo mais profundo sente-se chamado à imortalidade!
- O amor se manifesta nos seres humanos sob as mais
variadas formas.
- O amor é a base de todo e qualquer relacionamento
do homem com o universo em que vive.
- O amor é uma forma de tomar consciência tanto de si
mesmo como do universo que nos cerca.
Todo o seu ser resiste
com tenacidade indomável à ideia de morte!
É comovente assistir à luta de um doente em fase
terminal por uns poucos dias a mais de uma vida que já não merece este nome.
O trabalho merece um
lugar de destaque na lista dos fatores de alienação social e psicológica toda
vez que consome mais tempo do que o estritamente necessário para o sustento.
Torna-se fator de alienação moral na medida em que dificulta ou até mesmo
impede o contato com outras pessoas e a comunhão interpessoal!
Não é o trabalho em si que aliena as pessoas, mas o
fato de induzi-las a se esquecerem do sentido
último da vida humana. O ser humano não foi feito para trabalhar. Foi feito para muito mais do que gastar a parcela mais
nobre da sua vida preocupado “com o que comer e com que vestir-se” (Lc 12,22).
O papa Pio XII queixou-se certa ocasião do excesso de
ativismo reinante no mundo moderno!
Maria nos ensina que sentar-se aos pés de Jesus e
escutá-Lo é mais importante que correr atrás do relógio!
“Ama e faze o que quiseres”, dizia Santo Agostinho,
dando a entender que até o mais bem elaborado código de moral é incapaz de
suprir a falta de amor!
Padre Marcos Bach
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