O BEM E O MAL
Podemos colocar o bem moral na linha
da “compressão psíquica” não só do homem, mas do
universo todo. Na linha da interiorização subjetiva e na linha
da comunhão afetivamente solidária.
Em resumo: na vertente do Amor!
Pode-se identificar o bem moral com
todas as formas e tentativas, cujo objetivo é a “amorização” das estruturas de relacionamento
em todos os níveis. Visto sob este ângulo o bem moral e o
bem social se fundem e se impregnam mutuamente, de modo tão íntimo que não se sabe onde termina o
indivíduo e começa o social.
O que constitui o indivíduo como pessoa e a
comunidade como unidade superpersonalizada é a relação que compõe em última análise a essência de ambas.
O confronto entre bem individual e bem
comum é, pois, totalmente fictício. Nem ordem social, e
menos ainda a ordem moral, resulta de um quantum
racionalmente determinado de concessões recíprocas.
Muito ao contrário. O feto e o útero não baseiam a relação simbiótica entre filho e mãe no princípio da concessão, mas no princípio da solidariedade mútua.
O bem moral não é um valor estático, imutável e eterno em sua essência, É antes um valor histórico. Um sopro que
dignifica e confere grandeza e elevação espiritual até as mais fisiológicas das atividades do
homem.
Liberando através do pensamento positivo
energia mental, o homem coloca-se nas pegadas do Criador, transformando relações ontológicas em laços de amor e empatia.
Padre Marcos Bach
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