SEM JESUS CRISTO NÃO É
MAIS POSSÍVEL FAZER HISTÓRIA
Sem Jesus Cristo e fora
do seu Plano de Salvação não é mais possível fazer história. O projeto
messiânico de Marx como o de Hitler fracassaram estrondosamente porque lhes
faltou o chão seguro da fé nas promessas divinas.
Sem esperança é impossível fazer história. Esta esperança
não é qualquer surto de otimismo artificialmente insuflado por teorias ou slogans. Menos ainda é aquele otimismo
barulhento e irracional artificialmente criado pela Mídia. É certo que ao
morrer a última certeza de que é possível criar um mundo melhor, a humanidade
voltaria à pré-história. A morte da esperança seria o fim da história e
acabaria jogando a humanidade de volta às florestas donde saiu e às cavernas do
paleolítico.
Pode a história terminar
em fracasso? Pode, e por que não, se tudo o que é vivo traz em si o germe da
dissolução? Já tivemos vinte civilizações historicamente identificadas, diz o
historiador inglês Toinby, e todas elas se extinguiram. Ou foram extintas. Nada
neste planeta é eterno. Quantos Impérios surgiram e desapareceram no curto
espaço de tempo de alguns milênios! Dos Impérios já sabemos que a sua extinção
é uma questão de tempo. Impérios são construções humanas das quais a história
procura livrar-se com a pressa com que cortamos uma bananeira que já deu cacho.
Mas, há no campo social
um tipo de entidade que não se submete à lógica da entropia e se considera
imune ao princípio da extinção e à lei da entropia. São as entidades
religiosas. Nenhuma delas se preocupa com a sua sobrevivência. Julgam-se
eternas, imunes ao vaivém dos acontecimentos. Por se terem na conta de obra de
Deus, agem como se estivessem a caminho da eternidade, imunes, portanto, à ação
corrosiva e desintegradora do tempo.
Qual o líder ou chefe religioso da atualidade que não
alimenta a certeza de estar do lado certo e seguro da história? Quem pode ter a
certeza de estar do lado certo da história? A quem vou aliar-me: aos que já
descobriram a resposta ou à turma irrequieta dos que continuam procurando,
convictos de que o momento atual da história representa apenas a ponta emersa
de um continente prestes a emergir? A escolha é de cada um de nós, membros de
uma sociedade que já não pode apelar mais para a ignorância pela facilidade que
temos hoje de saber o que se passa longe do nosso pequeno e mesquinho mundo
doméstico.
A humanidade precisa não só de quem lhe mostre o tamanho do
buraco em que se meteu, mas de profetas que lhe apontem o caminho por onde sair
dele.
Uma concepção
materialista e ateia da história humana é metafisicamente inaceitável, pois é
da essência da história ser obra do espírito humano. Excluir Deus da história a
ponto de não admiti-lo sequer como hipótese, é outro erro.
Quem exclui Deus da história dos homens termina por excluir
dela também o homem. Excluir Deus da história dos homens, da sua natureza, da
sua psique e dos seus sonhos de felicidade é o mesmo que jogá-los de volta às
árvores, donde partiram milhões de anos atrás.
Padre Marcos Bach
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