BIOGRAFIA

PADRE MARCOS BACH,SJ

José Marcos Bach nasceu em 23 de junho de 1915 no município de Montenegro no estado Rio Grande do Sul – Brasil.

Fez a Escola Primária na língua alemã e aos 14 anos de idade, isto é, em 1929, entrou no Colégio dos Jesuítas fazendo o Curso Secundário, a Filosofia e a Teologia.

Aos 20 anos de idade ingressou no Noviciado da Ordem dos Jesuítas, na Companhia de Jesus, como é chamada e conhecida.  Além do Curso Superior fez estágios junto a estudantes dos Cursos iniciais na Ordem, lecionando e sendo presença como Frater.

A 07 de dezembro de 1949 foi ordenado sacerdote no Colégio Cristo Rei em São Leopoldo - RGS, começando também a trabalhar em paróquias auxiliando párocos em diversas localidades por perto e também mais afastadas da metrópole.

Em 1951 foi enviado a Roma para o Estudo Superior. Estudou Teologia Moral por três anos e defendeu a tese de doutorado em São Francisco de Sales, tendo como tema A LIBERDADE ESPIRITUAL.

Voltou de Roma para o Brasil em 1955 como doutor em Teologia Moral, iniciando a profissão de Professor Universitário. Foi cofundador da Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS) em São Leopoldo-RS e professor por vinte anos, dando aulas de Teologia Moral aos estudantes de Teologia no Colégio Cristo Rei e de Humanismo e Tecnologia (Religião), bem como Sociologia e Ética Profissional na UNISINOS.

Como exímio Palestrante e Conferencista administrou muitos Cursos e Retiros a toda uma geração de jovens estudantes, religiosos(as), padres e casais, bem como a alguns grupos de empresários e operários. Sempre exerceu o Aconselhamento de Casais, trabalhou no Movimento Familiar Cristão por muitos anos e deu Orientação Espiritual a quem o procurasse para este fim. Acompanhou ainda as CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) em seus encontros e ministrou Cursos para seus Coordenadores desde 1974, ano em que ficou dispensado de dar aulas na UNISINOS, Cristo Rei e de administrar cursos e retiros para religiosos e padres.

De 1974 a 2010 levou uma vida itinerante segundo a intenção de Santo Inácio de Loyola, como dizia, atendendo as necessidades pastorais em diversas localidades de vários municípios do RGS. No mesmo período, com o tempo disponível, dedicou-se à arte de escritor. Conseguiu publicar quinze obras e mais de trinta estão digitadas à espera de publicação com a colaboração de Maria Celia Bach, sua prima.

Sem doença, faleceu de morte natural aos 16 de janeiro de 2011. Está sepultado no Cemitério dos Jesuítas no Santuário do Pe. Reus em São Leopoldo.



PASSOS NA PEREGRINAÇÃO

Os cursos que o Pe. Marcos administrava em várias cidades eram de Espiritualidade, Meditação, Antropologia Sexual, Ética Cristã, Matrimônio etc. Sempre havia um bom grupo de pessoas que deles participava.

Em 1989 recebemos um convite para participar de um Seminário sobre Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho, oferecido pela TELEMIG de Minas Gerais. Pe. Marcos aceitou dar uma palestra sobre o assunto e aproveitamos a oportunidade para vender os livros dele. O livro que mais interessou foi sobre  “O Futuro da Família – Tendências e Perspectivas”, se bem  que todos eles tiveram muita aceitação. Os dois dias que passamos com os quatrocentos gerentes da TELEMIG foram muito proveitosos e gratificantes!

Em Santa Cruz do Sul a Paróquia Espírito Santo incumbiu o Pe. Marcos de dar a Espiritualidade Conjugal nos Cursos de Noivos da Comarca. Durante cinco anos seguidos ele prestou este serviço. Sempre havia muita vibração por parte dos noivos pela maneira como ele abordava o assunto, mesmo já com seus mais de oitenta anos de idade. Alguns também compravam seus livros.

No Vale de Nazaré, em Santa Cruz do Sul, também organizamos alguns cursos com a ajuda do Pe. Cyzo Assis Lima, Fundador da Fraternidade Palavra e Missão. Lá chegamos a conhecer uma professora, Rosane de Moura, que era Orientadora Educacional da Escola Estadual de Ensino Fundamental Felipe Jacobs. Ela com o marido fizeram o curso sobre o Matrimônio. Ela se entusiasmou tanto que falou a seus alunos sobre o Pe. Marcos e seus livros. Quando chegou a hora de escolher um Patrono para o Grêmio Estudantil da referida Escola, para surpresa da professora, os alunos escolheram o Pe. Marcos Bach.

Logo após, quando chegou o momento de fundar o Grêmio Estudantil, uma equipe de alunos veio visitar o Pe. Marcos para convidá-lo para ser o seu Patrono. Fizeram uma entrevista com ele e se aconselharam sobre os objetivos de um Grêmio Estudantil. Mais visitas se seguiram até a sua Fundação que aconteceu a 22 de abril de 1997. Naquele dia se fez uma comemoração com toda a Escola. Uma grande faixa ostentava o título do Grêmio Estudantil Pe. Marcos Bach. A Escola havia feito também um concurso entre todos os alunos para o desenho de um símbolo do Grêmio Estudantil numa camiseta. Neste concurso venceu um aluno da 5ª série do Ensino Fundamental que desenhou quatro braços com as mãos abertas, apontando os dedos para o alto. Colocou abaixo a frase: A DIREÇÃO CERTA  -  GRÊMIO ESTUDANTIL  Pe. Marcos Bach.

O Grêmio Estudantil Pe. Marcos Bach, apesar de na época só haver alunos até a 7ª série, era muito dinâmico, pois tinha muito apoio da Escola, principalmente da Diretora e da Orientadora Educacional. Em 1998 tirou o primeiro lugar na avaliação da Diretoria dos Grêmios Estudantis de toda a cidade de Santa Cruz do Sul. Brilhou pelas atividades muito variadas e criativas, como: oficinas com a participação de toda a Escola, conscientização através de palestrantes convidados, jogos, gincanas, cartazes, estudos em grupos, etc.,etc. Houve também uma manhã de espiritualidade para todas as turmas da Escola no Vale de Nazaré, onde o Pe. Marcos dava uma palestra inicial e eu, Celia Bach, completava com trabalhos em grupo e a Celebração da Palavra de Deus em oração na Capela da Casa São Marcos, onde morávamos. Pe. Marcos deu também algumas palestras para os professores da Escola, assim como para os pais dos alunos.

Para que a Escola ficasse com o pensamento do Pe. Marcos, deixamos lá também a coleção dos seus livros já publicados. E cada vez que sai um novo livro dele, vai somar na sua biblioteca. Também fizemos a doação de uma Bíblia maior para o Grêmio Estudantil para que sempre se inspire na Palavra de Deus em suas atividades.

Grande surpresa foi para mim quando nos primeiros meses de 1999 fui visitar a sala do Grêmio Estudantil na nova Escola, agora de dois andares e já com a oitava série funcionando. Espantou-me verificar o número de taças conquistadas. É realmente uma turma que não brinca em serviço. É um entusiasmo que empolga a todos os alunos da Escola, construindo assim a base para uma juventude sadia.


Ao sairmos de Santa Cruz do Sul em 1999,  o Pe. Marcos recebeu do Grêmio Estudantil a seguinte mensagem:

              QUERIDO  Pe.  MARCOS

       Este momento traz consigo
       A CORAGEM  E  A  DETERMINAÇÃO
       De quem venceu
       O TEMPO e o ESPAÇO
       No conceito que temos.
       Este momento determina
       A ESPERANÇA e a FÉ
       De alguém que sabe
       Fazer a hora de acontecer...
       De alguém que não é
        INDIFERENTE
       Aos conceitos que tem sobre
       A própria história humana.
       Alguém que não conseguimos
       Definir com palavras, pois
       É a própria movimentação da
       ENERGIA  VITAL
       Em prol do ser humano.
       Por tudo isso, Pe. Marcos Bach
       Já és PATRIMÔNIO  DA  HUMANIDADE!
       TRANSFORMADOR e RECONSTRUTOR do
       Humano  e da Fraternidade!
       És a própria essência da vida
       Em corpo material...
       És o nosso
       Admirado, querido e amado
       PATRONO  DO  GRÊMIO  ESTUDANTIL
       Que não traz só o teu nome
       Mas acredita e faz um só
       Os teus ideais de vida.
ATÉ BREVE!

       Leve contigo 627 abraços dos alunos,

       Professores, SOE, SSE e funcionários da

       E.E. de 1º Grau Felippe Jacobs.

Santa Cruz do Sul, 02 de novembro de 1999.

        Ao que o Pe. Marcos responde: “O mais importante não é a ação, mas a ‘contemplação na ação’ ”. 



A DIREÇÃO CERTA

“É nesta direção que temos que ir”. Foi esta indicação o começo de uma caminhada que durou trinta e sete anos, de janeiro de 1974 até 16 de janeiro de 2011, data em que Pe. Marcos faleceu.

E valeu a pena!

Eu era religiosa da Congregação das Irmãs de Santa Catarina e estava numa palestra para professores numa Escola daquela Instituição em Novo Hamburgo, RS. De repente me deu um “insight”, tive uma intuição. No meu interior irrompeu nitidamente a frase: “É nesta direção que temos que ir”.

Quem fazia a palestra no então Colégio São Luiz de Novo Hamburgo em 1974, era o professor universitário desempregado Pe. José Marcos Bach, SJ. Foi neste momento que nasceu em mim uma nova esperança e um novo desafio. Sem saber para onde me iria levar, era o começo de uma longa jornada, cheia de surpresas!

Em 1975 Pe. Marcos Bach foi convidado pelo Frei dominicano Barruel de Lagenest, Diretor da área de publicações do INEF (Instituto Nacional de Estudos da Família),  para dar uma palestra em São Paulo num Seminário para Casais do MFC (Movimento Familiar Cristão). O tema versou sobre o celibato e a vida matrimonial. Ao sair de lá, Frei Barruel solicitou ao Pe. Bach para escrever um livro sobre o assunto que desenvolvera. Seria publicado pelo referido Instituto. Sugeriu que o tema fosse “Sentido Espiritual da Sexualidade”. Foi aí que teve início uma nova tarefa, uma nova missão na vida do Pe. Marcos e também na minha.

Como eu tinha a certeza interior de que este era o caminho a seguir, “a direção certa”, me associei a ele para ajudá-lo na infraestrutura necessária para tal empreendimento. Sabia, de alguma forma, que ele escreveria mais, muito mais! Tanto que o incentivava, dizendo: já que não podes lecionar, dar retiros, cursos, etc., escreve! Precisamos das tuas ideias. O futuro precisa destas ideias! Foi assim que, aos poucos, se delineou e se concretizou o novo projeto.

Para situar os que não conheceram de perto aquela época, os novos, quero dizer, em poucas palavras, que estávamos na fase imediata pós-Concílio Vaticano II que trouxe muita “revolução”: era a liturgia nova, as ideias arejadas, a nova maneira de conceber a vida religiosa, a vida do clero, @s leig@s na Igreja, enfim, uma nova visão na maneira de ser cristão. Alguns padres diziam: “Será que somos cristãos?” Ou: “Esta Igreja que está aí não é a de Cristo! Preferiria ser um simples leigo”. (continuará).
In: “Uma Peregrinação a Dois” – Manuscrito.


Em fins de 1993 o Pe. Marcos foi convidado por um ex-colega para colaborar num curso na UNISINOS. Foi lá que nos encontramos com o Pe. Cyzo Assis Lima de Santa Cruz do Sul. Ele tinha uma proposta nova. Estava fazendo o curso com quatro estudantes de Teologia. Inteiramo-nos do assunto e nos agradou. Fomos para Santa Cruz do Sul na esperança de que o Pe. Marcos também pudesse fazer algum trabalho na Universidade de lá. Com a aprovação de Dom Sinésio Bohn, bispo diocesano, fomos morar na Paróquia Espírito Santo, depois de tudo encaminhar com Pe. Cyzo Assis Lima, pároco e fundador da FAAP (Fraternidade Apostólica do Anúncio da Palavra), hoje com a denominação Fraternidade Palavra e Missão (FPM).

Lá tentamos entrar na Universidade. Tivemos um encontro com o Diretor proporcionado pelo Pe. Cyzo, o qual mostrou simpatia pela ideia de levar uma mensagem cristã mais aberta e atualizada aos estudantes. Porém informou que no momento não haveria dinheiro para contrato.

Pe. Marcos deu algumas palestras em salas de aula, também no auditório para um grupo maior. Por fim a Universidade o encaminhou para dar atendimento pessoal dois dias por semana.

Como a procura era pouca e o ambiente de trabalho deixou muito a desejar, encerrou o expediente na Universidade depois de algum tempo. Também o espaço reservado a um padre naquela Universidade já estava ocupado, mesmo que a maneira dele passar o recado evangélico fosse conservador e não do agrado da maioria dos estudantes, segundo informação do próprio Diretor. Dom Sinésio, achegado a nós desde a época em que estávamos em Novo Hamburgo, pouco conseguiu em Santa Cruz do Sul a nosso favor.

Coube-nos entrar em contato novamente com a pastoral. Durante os anos de 1994 e 95 Pe. Marcos e eu atendíamos três comunidades em fins de semana. Também uma tarde por semana Pe. Marcos ficava de plantão na Paróquia Espírito Santo para atendimentos pessoais. Outros atendimentos fazia a qualquer hora do dia em sua residência. Eu passei a trabalhar na Catequese de Primeira Eucaristia em duas Comunidades de Bairro e na Escola da Palavra. Até coube-me ajudar a limpar a igreja da matriz com as formandas da FAAP duas vezes por semana por algum tempo. Isto a partir de outubro de 94, quando criei simpatia pela FAAP e pedi para fazer uma experiência nesta Instituição. Mas em fins de 1995, minha saúde estava mais abalada devido a um estresse que eu já vinha acumulando a mais anos e por isso dei um tempo. Desliguei-me de todas as atividades pastorais. Apenas fiquei de motorista da FAAP, o que não rejeitei fazer, porque na minha avaliação precisava de algum contato com pessoas para não “naufragar” de todo. Eu estava mal mesmo! Assim ia levando e buscando diariamente durante todo ano de 1996 os estudantes e pessoas ligadas à referida Instituição para os seus trabalhos, porque morávamos no Vale de Nazaré que ficava a mais ou menos três quilômetros do centro da Paróquia. De vez em quando o Pe. Cyzo dizia: “a Celia está no inverno da sua vida”! Numa dessas ocasiões, na Escola da Palavra, uma outra pessoa um dia falou assim: “existem situações na vida em que ninguém, a não ser somente Deus, pode-nos ajudar”. Eu considerei que o “chapéu” foi direto para mim.

Em fins de 1996 estava-me sentindo um pouco melhor, e voltei a pedir para ingressar no Ramo Feminino da FAAP. Assim, a 11 de fevereiro de 1997 comecei a fazer parte integrante desta nova modalidade de vida religiosa, cujo carisma e missão é evangelizar, levar a Palavra de Deus a todos, principalmente aos mais pobres, prestando-lhes solidariedade e incentivando-os através da promoção de cursos e oficinas a um aprendizado para uma futura profissão. É um carisma bonito e de respeito. Trabalhei por um bom tempo como enfermeira, visitando e atendendo os mais carentes. Também atuei na Pastoral da Criança. Encontrei situações lastimáveis que chegavam a tirar o sono. Ajudei a resolver várias situações de risco com crianças desnutridas dentro dos programas de Saúde e Alimentação da FAAP, agora como uma Ong, o Instituto Humanitas. Este Instituto atualmente já funciona, além de Santa Cruz do Sul, também em São Leopoldo na Feitoria, Diamantina –MG, Iraí e Santa Maria - RS. É um trabalho promissor, porque se dedica a restaurar a dignidade humana degradada, principalmente nos mais pobres, os miseráveis.

Em fins de 1998 o Pe. Marcos começou a dar sinais de maior desconforto, sentindo dores lombares praticamente constantes, atribuindo-as aos rins. Porém, era devido ao esforço que fazia quando cultivava a terra, porque gostava de fazer horta e plantar flores. Um exame médico com o Dr. José Selbach (seu médico particular) em fins de novembro de 2001 constatou que se tratava de um desgaste do fêmur. Continuou sentindo dores do tipo lumbago e ciática. Na época fiquei preocupada com isso e sugeri que procurássemos outro lugar. Aliás, ele sonhava em ir para Diamantina, para a Missão da FAAP, porque achava que lá o clima era melhor para ele.


Em junho de 1999 fomos convidados para dar um retiro a um grupo de senhoras em Portão, no “Recanto do Sossego” do nosso antigo amigo de mais de vinte e cinco anos, Tealmo Engelmann e sua esposa Ireni. Foi ele que fez a nossa mudança para Lomba Grande e depois de lá para Montenegro. Sempre disposto, alegre e amigo. Após o retiro de dois dias, veio-me a ideia de nos mudarmos para este Recanto, pensando na saúde do Pe. Marcos. Ele achou que seria interessante, e fizemos a proposta para o nosso amigo Tealmo. Num primeiro momento, parece que ele levou um pequeno susto. Era uma surpresa, mas depois ficou contente e juntos planejamos a construção de um pequeno chalé para nossa moradia. E a 18 de novembro de 1999 fizemos a mudança de Santa Cruz do Sul para Portão. Desta vez a casa estava pronta, só faltava arrumar e ajeitar tudo ao seu redor. (continuará).
In: Peregrinação a dois - Manuscrito.

PELO REINO DO PAI (Em memória feliz)

Pelo Reino de Deus, pelo Reino do Pai apaixonado
Marquinho foste e continuas sendo um apóstolo inveterado!
Eu te Amo e te peço que me ajudes a ter também
Este zelo não questionável, este ardor incontrolável
Com Jesus Cristo a Messe assumindo, a fé, a ternura expandindo
Indo ao encontro das pessoas com afeto e misericórdia
Exercendo a bravura com todas as forças da tua alma encantada!

O Papa Francisco agora asas dá àqueles que assim procedem
Estimulando aos que querem ao Reino do Pai se entregar
Com afeto e sincero fervor trazer de volta o pecador
Assumindo a vida na alegria, com sentido e harmonia
Que é próprio de quem da Vida encontrou o Amor Maior
Irradiando sempre a disposição para o mais e o melhor
Com os anjos se assemelhando na prontidão sem temor!

Marquinho querido, do teu SER tudo sabias dar sem medir
Sem nenhum sacrifício poupar para quem precisasse
Sempre disposto e pronto a atender a quem pedia socorro
Casais, pessoas de rua, toda sorte de dor sanar
Para da terra elevar o caído, erguer o desvalido
Com solidariedade e carinho acolher o perdido
Dando amor, carinho e estimulando o desprezado!

Dando coragem e força para o humano poder desabrochar
Tua inteligência puseste a funcionar com humildade dizendo que o intelecto é dom
Que é preciso fazer produzir mesmo transpirando em dor e lágrimas!
Por isso no teu zelo pelo Reino de Deus as autoridades da Igreja questionavas
A ninguém, nem o Papa em críticas ferrenhas poupavas
Porque importante era prestar atenção e fazer passar todas as venhas
Para o caminho da justiça, da verdade e do amor abrir e lavrar!

Agora já no Reino do Amor e da Paz junto ao Pai, ao Filho no Espírito Santo
Pela humanidade continuas tua Missão, assim falavas quando em vida na terra!
Arregaçarias as mangas ainda com mais empenho e certamente com toda satisfação
Realizas agora em continuação sempre disposto a todos ajudar
A resgatar a quem a Vida iluminada ainda não alcançou
E na alegria da comunhão festejar o Reino de Deus no banquete que Jesus ofertou
Unindo a todos na alegria e na glória do Pai no Espírito do Amor!
                                               Minas Gerais, 29 de novembro de 2013.

                                                           Maria Celia Bach





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