terça-feira, 24 de dezembro de 2013

SEM JESUS CRISTO NÃO É MAIS POSSÍVEL FAZER HISTÓRIA

Sem Jesus Cristo e fora do seu Plano de Salvação não é mais possível fazer história. O projeto messiânico de Marx como o de Hitler fracassaram estrondosamente porque lhes faltou o chão seguro da fé nas promessas divinas.

Sem esperança é impossível fazer história. Esta esperança não é qualquer surto de otimismo artificialmente insuflado por teorias ou slogans. Menos ainda é aquele otimismo barulhento e irracional artificialmente criado pela Mídia. É certo que ao morrer a última certeza de que é possível criar um mundo melhor, a humanidade voltaria à pré-história. A morte da esperança seria o fim da história e acabaria jogando a humanidade de volta às florestas donde saiu e às cavernas do paleolítico.
             
Pode a história terminar em fracasso? Pode, e por que não, se tudo o que é vivo traz em si o germe da dissolução? Já tivemos vinte civilizações historicamente identificadas, diz o historiador inglês Toinby, e todas elas se extinguiram. Ou foram extintas. Nada neste planeta é eterno. Quantos Impérios surgiram e desapareceram no curto espaço de tempo de alguns milênios! Dos Impérios já sabemos que a sua extinção é uma questão de tempo. Impérios são construções humanas das quais a história procura livrar-se com a pressa com que cortamos uma bananeira que já deu cacho.

Mas, há no campo social um tipo de entidade que não se submete à lógica da entropia e se considera imune ao princípio da extinção e à lei da entropia. São as entidades religiosas. Nenhuma delas se preocupa com a sua sobrevivência. Julgam-se eternas, imunes ao vaivém dos acontecimentos. Por se terem na conta de obra de Deus, agem como se estivessem a caminho da eternidade, imunes, portanto, à ação corrosiva e desintegradora do tempo.
             
Qual o líder ou chefe religioso da atualidade que não alimenta a certeza de estar do lado certo e seguro da história? Quem pode ter a certeza de estar do lado certo da história? A quem vou aliar-me: aos que já descobriram a resposta ou à turma irrequieta dos que continuam procurando, convictos de que o momento atual da história representa apenas a ponta emersa de um continente prestes a emergir? A escolha é de cada um de nós, membros de uma sociedade que já não pode apelar mais para a ignorância pela facilidade que temos hoje de saber o que se passa longe do nosso pequeno e mesquinho mundo doméstico.

A humanidade precisa não só de quem lhe mostre o tamanho do buraco em que se meteu, mas de profetas que lhe apontem o caminho por onde sair dele.
             
Uma concepção materialista e ateia da história humana é metafisicamente inaceitável, pois é da essência da história ser obra do espírito humano. Excluir Deus da história a ponto de não admiti-lo sequer como hipótese, é outro erro.

Quem exclui Deus da história dos homens termina por excluir dela também o homem. Excluir Deus da história dos homens, da sua natureza, da sua psique e dos seus sonhos de felicidade é o mesmo que jogá-los de volta às árvores, donde partiram milhões de anos atrás.

Padre Marcos Bach

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