quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O BEM E O MAL


O BEM E O MAL

Podemos colocar o bem moral na linha da “compressão psíquica” não só do homem, mas do universo todo. Na linha da interiorização subjetiva e na linha da comunhão afetivamente solidária.

Em resumo: na vertente do Amor!

Pode-se identificar o bem moral com todas as formas e tentativas, cujo objetivo é a “amorização” das estruturas de relacionamento em todos os níveis. Visto sob este ângulo o bem moral e o bem social se fundem e se impregnam mutuamente, de modo tão íntimo que não se sabe onde termina o indivíduo e começa o social.

O que constitui o indivíduo como pessoa e a comunidade como unidade superpersonalizada é a relação que compõe em última análise a essência de ambas.

O confronto entre bem individual e bem comum é, pois, totalmente fictício. Nem ordem social, e menos ainda a ordem moral, resulta de um quantum racionalmente determinado de concessões recíprocas.

Muito ao contrário. O feto e o útero não baseiam a relação simbiótica entre filho e mãe no princípio da concessão, mas no princípio da solidariedade mútua.

O bem moral não é um valor estático, imutável e eterno em sua essência, É antes um valor histórico. Um sopro que dignifica e confere grandeza e elevação espiritual até as mais fisiológicas das atividades do homem.

Liberando através do pensamento positivo energia mental, o homem coloca-se nas pegadas do Criador, transformando relações ontológicas em laços de amor e empatia.
Padre Marcos Bach

Nenhum comentário:

Postar um comentário